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6 julho 2018
Texto de Mário Beja Santos (Técnico de Defesa do Consumidor) Texto de Mário Beja Santos (Técnico de Defesa do Consumidor) Fotografia de Pedro Mensurado Fotografia de Pedro Mensurado

Serviço das farmácias

​​​​​​​​​​A importância dos cuidados farmacêuticos.

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Há décadas que nas farmácias se presta cuidados farmacêuticos, desde a medição da tensão arterial até à troca de seringas. Actualmente, o foco é colocado no acompanhamento permanente dos doentes e em vê-los ganhar capacitação e perícia na adesão à terapêutica.

Num quadro demográfico em que estamos cada vez mais velhos, temos mais doenças crónicas e estamos sujeitos a diferentes morbilidades, crescem os programas em que os farmacêuticos acompanham doentes crónicos, seja em caso de introdução de novas terapêuticas, seja num quadro de doença, de que é exemplo a asma. Referencio o Reino Unido, a Irlanda, a Noruega, a Dinamarca, a Espanha, a Bélgica e a França como alguns dos países onde decorrem experiências neste âmbito. Espera-se desta intervenção, promotora do uso correcto e esclarecido dos medicamentos, que possa também diminuir o volume do desperdício e dos gastos em saúde.  

Este novo quadro de cuidados farmacêuticos implica igualmente uma coordenação com diferentes serviços e profissionais de saúde, onde se destacam o médico de família ou especialista, assim como uma partilha de registos de saúde, os quais podem a qualquer momento ser analisados por cada uma das partes competentes sempre com a garantia absoluta da protecção dos dados do doente. 

Vários estudos independentes evidenciam que a relação entre uma melhor gestão da doença crónica, uma maior literacia do doente e uma adequada adesão terapêutica reduz as admissões hospitalares, os entupimentos das urgências e o agravamento das doenças. Estou, por isso, absolutamente convicto de que estamos a perder muito em não ingressar rapidamente neste mundo de transformações.
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