Em 2019, Maria do Céu Guerra recebeu o prémio “Ator Europeu”, atribuído pelo Festival Internacional de Teatro, realizado pela Macedónia do Norte, Grécia e Albânia, os três países que partilham o Lago Prespa. A notícia foi amplamente difundida na comunicação social, anunciando-a como “a melhor atriz da Europa”. Ela diz que não. «O prémio é concedido pelo trabalho que se faz, o projeto, a continuidade, não é por ser melhor ou pior», insiste.
Com isto, a atriz não pretende minimizar o galardão. Sabe o que representa um prémio de teatro europeu, «um continente culto e cuidadoso com as suas artes, onde os atores normalmente não passam pelo amadorismo ou falta de rigor. É um padrão bastante interessante», reconhece Maria do Céu Guerra, que iniciou a carreira no teatro em 1963 e é uma das fundadoras da companhia de teatro A Barraca. «Fico muito honrada, mas não aceito que seja confundido com o melhor daquele ano», esclarece.
