Com a bola nos pés, com o corpo dentro de água ou em cima de um cavalo. Diagnosticado, aos dois meses de vida, com um problema no coração, que envolvia uma artéria coronária, Dinis Coelho sagrou-se, ao longo da vida, um jovem ativo que sempre fez questão de atuar em múltiplas modalidades desportivas.
«Sempre gostei muito de praticar desporto, e especialmente de futebol e futsal. Já fiz basquete, tênis de mesa, equitação… e natação. Sempre fiz algo porque, para mim, era importante manter-me ativo», conta o jovem que, atualmente, joga futsal no pavilhão desportivo do Milharado e Venda do Pinheiro, concelho de Mafra.
Dinis e o treinador Miguel Cardoso avaliam a melhor estratégia de jogo
Face à sua experiência de vida, o jovem, de 18 anos, defende, por isso, que «quem passou ou está a passar por problemas de saúde do foro cardíaco ou alguma outra dificuldade de saúde» deve procurar praticar atividade desportiva com «cuidado, sabendo os seus limites».
Treinador de Dinis, na modalidade de futsal, Miguel Cardoso, 20 anos, é também defensor da prática desportiva, a qual, adverte, deve, sempre, obedecer as devidas recomendações médicas, em situação de doença ou outra limitação de saúde. «Para os pais que possam ter receio de inserir os meninos em contextos desportivos, deixo a mensagem de que o desporto é inclusivo. O desporto ajuda e vai continuar a ajudar quem apresenta dificuldades quer motoras ou outras. O desporto ajuda no crescimento, e, muitas vezes, é importante para a recuperação mental e física de quem tem doenças», aponta o responsável desportivo.
