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28 fevereiro 2020
Texto de Hugo Rodrigues (pediatra) Texto de Hugo Rodrigues (pediatra)

Licença para ser pai

​​​​​​​​​​O tempo em casa favorece a divisão de tarefas entre o casal.

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A licença parental do pai tem aumentado progressivamente o tempo de duração. Esse é um óptimo princípio, porque permite um envolvimento maior do pai, o que acaba por ser benéfico para todos: pai, mãe e bebé.

Passo a explicar o meu ponto de vista, realçando os principais benefícios:

  • Aumenta a proximidade entre pai e filho, ajudando a estabelecer um vínculo maior e mais sólido.

  • Permite ao pai usufruir mais e melhor do bebé, numa altura em que tudo é novidade.

  • Ajuda a gerir melhor as tarefas de casa, dando mais liberdade para uma divisão justa entre pai e mãe.

Para além dos primeiros dias, logo a seguir ao nascimento é possível optar por uma licença partilhada. Pode ser uma opção interessante e deve ser gerida de forma individual, caso a caso. Algumas das vantagens da licença partilhada: 

  • Favorece a relação entre pai e filho, pela presença mais permanente do pai.

  • Permite à mãe retomar a actividade profissional de acordo com a sua vontade e/ou necessidade.

  • Fortalece os laços familiares, ao promover uma divisão mais justa de todas as tarefas, pessoais, familiares e profissionais.

A maior participação do pai desde o nascimento é algo natural e faz todo o sentido. O ideal seria haver a possibilidade de uma maior sobreposição de licenças (mãe e pai), alargando o prazo de ambas, mas essa é uma medida complexa e com bastantes implicações. No entanto, enquanto pediatra não tenho dúvidas nenhumas de que quanto mais tempo os filhos puderem passar com (ambos) os pais, melhor será para todos.



DOR DE BARRIGA 
[Cândida Prudêncio] 
O meu filho de nove anos anda há cinco  anos a fazer exames para tentarmos perceber a causa para dores na barriga. São tão intensas que fica pálido ou mesmo prostrado no chão. Já teve episódios de hipoglicemias. Há um padrão de ocorrência dos episódios: são sempre de manhã.  
Como é um quadro muito arrastado, torna-​se difícil dar uma opinião fundamentada sem observar a criança. No entanto, penso que poderia testar (se ainda não o fez) uma dieta sem lactose, para ver se melhora. De qualquer forma, é uma situação que merece acompanhamento em consulta, dada a evolução tão longa.

INTOLERÂNCIA À LACTOSE
[Rute Vaz] 
Tenho um filho com a chamada anorexia dos  dois anos. Nessa altura bebia leite (ainda adaptado), fruta e pão. Só há dois meses começou a comer massa, arroz e de vez em quando um pouco de carne branca. Entrou no infantário em Setembro e vai comendo sopa e bebe leite (meio gordo). Queixa-se constantemente da barriga, que fica dura como pedra e faz diarreia várias vezes ao dia. Já chegou a vomitar. Levei-o por duas vezes às urgências e disseram que tudo indicava ser  uma gastroenterite, mas continua. Poderá  ser o leite? Terá intolerância à lactose? 
Pode ser uma intolerância à lactose, mas como coincidiu com a entrada na escola pode ser só uma desregulação da flora intestinal. Por esse motivo, penso que seria sensato testar primeiro um probiótico, para ver se melhor​a.​
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