A petição “Salvar as Farmácias, Cumprir o SNS”, submetida recentemente à subscrição pública, recolheu em curto espaço de tempo mais de 100.000 assinaturas, tendo-se transformado já numa das maiores petições alguma vez apresentadas à Assembleia da República!
Cidadãos de todas as condições sociais, de diferentes profissões, representantes de Ordens Profissionais, de Norte a Sul do país, aderiram à iniciativa em número tão elevado que a nós próprios surpreendeu.
Os portugueses confiam nas farmácias e querem a preservação da rede.
A ligação das populações às farmácias está mais forte do que nunca e sentimos a sua solidariedade connosco todos os dias.
Apoiam-nos e estão preocupados com o encerramento de farmácias.
Entendem que somos um factor de coesão territorial, que tem de ser protegido.
Defendem o uso racional dos medicamentos e são contra as práticas que incentivam o seu consumo, como é o caso dos descontos.
São favoráveis a critérios equitativos de remuneração de todos os agentes do sector do medicamento.
Por fim, são defensores da aproximação dos medicamentos às pessoas, através das farmácias, em áreas como a oncologia, o VIH-sida, a vacinação contra a gripe e outras áreas de Saúde Pública, com particular atenção aos doentes crónicos.
Um doente diabético tem de poder renovar a sua receita de insulina sem ser obrigado a ir para a fila do centro de saúde.
Um doente portador de VIH-sida deve ter acesso na sua farmácia aos anti-retrovirais de que necessita, sem o sujeitarmos a uma viagem de comboio ou autocarro para ir a um hospital central.
A adesão dos portugueses à petição “Salvar as Farmácias, Cumprir o SNS” significa que os seus anseios coincidem com os nossos objectivos.
Os portugueses estão connosco, como sempre estiveram.
Nós estamos com eles, como sempre estivemos.
Quando visitamos farmácias por todo o país, sentimos a força dos seus proprietários e das suas equipas, a sua capacidade de resistência, o seu carinho pelas populações, a sua ligação com as autarquias e a comunhão de objectivos em que todos estão comprometidos.
Todos querem salvar as farmácias, do litoral ao Interior, e proteger a rede.
Pela nossa parte, prometo que não vamos parar.
Vamos continuar a trabalhar para que a Assembleia da República concretize em projectos legislativos esta petição dos portugueses.
Vamos continuar a lutar juntos contra o encerramento de farmácias, particularmente as mais frágeis, em zonas mais desfavorecidas do território nacional.
Vamos lutar juntos por uma maior coesão territorial no nosso país.
Conto com todos para continuarmos a recolher adesões dos portugueses a este movimento, para salvar as farmácias e cumprir o SNS.
Junte-se a nós.