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31 agosto 2018
Texto de Irina Fernandes Texto de Irina Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes

Amêijoa exclusiva

​​​​​​​​População de bivalves desenvolve-se nas águas da Lagoa da Fajã de Santo Cristo.

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Conhecidas pelo seu tamanho grande, as amêijoas da Lagoa da Fajã de Santo Cristo, no concelho da Ribeira Seca, são (re)conhecidas como uma espécie de tesouro na ilha de São Jorge. Esta população de bivalves – de nome científico ‘Tapes Decussatus’ – desenvolve-se exclusivamente aqui. «São Jorge é a única ilha onde cresce esta amêijoa», afiança Germano Bettencourt, farmacêutico que exerce actividade na Farmácia Tristão da Cunha, na Calheta.
 
O seu aparecimento na ilha está envolto em mistério. «Existem duas teorias. Uma delas fala de um padre emigrante que ao regressar a São Jorge, trouxe as amêijoas lançando-as para a caldeira, há cerca de 100 anos. A outra teoria atribui o feito a navegadores estrangeiros. «Quando estiveram cá a colocar cabos submarinos, os ingleses pernoitavam no Atlântico. Diz-se que teriam sido eles a trazer as amêijoas para a caldeira. Certo é que, até hoje, ninguém sabe qual a verdadeira origem. Não há nenhum documento histórico que demonstre claramente como é que apareceram na ilha», afirma o farmacêutico. 
 
As águas pouco agitadas da lagoa podem criar as condições ao desenvolvimento das amêijoas. «A nossa encosta é caracterizada por águas muito brutas pois estamos no meio do oceano Atlântico e na lagoa as amêijoas fic​am protegidas. Penso que seja por isso que a amêijoa lá conseguiu crescer e com proporções que, dizem os críticos, são fora do vulgar». 
 
 
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