«Estou muito otimista quanto aos próximos 50 anos», admite a presidente da ANF, Ema Paulino, enaltecendo a «enorme capacidade de adaptação» das farmácias para responder às necessidades das pessoas e do sistema de saúde.
O futuro e a inovação são o mote do terceiro episódio da websérie evocativa dos 50 anos da ANF “Farmácias com Histórias", que tem como protagonista a Farmácia Central, no Cacém, uma farmácia preparada para o futuro, onde os serviços à população assumem especial relevância.
«Ficamos muito orgulhosos por termos sido pioneiros, em 2007, a abraçar o desafio e a começar a vacinar contra a gripe nas farmácias comunitárias», exemplifica Luís Lourenço, CEO do Central Pharma Group, do qual faz parte a Farmácia Central, enfatizando o leque cada vez mais alargado e «diferenciado» de serviços disponibilizados nas farmácias.
Luís Lourenço sublinha que «a prestação de serviços é essencial» para responder às necessidades da população, algo que deve prevalecer no futuro. «A OMS identifica uma falta de dois milhões de profissionais de saúde na zona europeia e este valor pode duplicar em 2030, o que quer dizer que as farmácias e os farmacêuticos terão de fazer mais e melhor", antecipa.
O futuro contempla também a afirmação das farmácias enquanto espaços de recolha de dados em saúde, segundo aponta, e a Farmácia Central já dá passos nesse sentido, através da criação de uma unidade de investigação e desenvolvimento, que tem como objetivo obter «informação robusta e sustentada» para dar um «contributo efetivo» à comunidade.
«A farmácia do futuro vai ser ainda mais próxima e uma farmácia de ainda mais serviços», conclui o CEO do Central Pharma Group, que seguiu o legado do tio-bisavô e do avô, realçando a necessidade de integração de «equipas capacitadas, prontas para dar respostas aos desafios do presente e do futuro e abertas para abraçar a inovação».
