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4 setembro 2020

Verãozão

​​​​​Almeida Nunes e Pedro Ferreira dão soluções para se proteger do sol.

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Farmacêutico: Costuma-se dizer que só se vai à farmácia por más razões. Mas não é assim, a farmácia é um lugar feliz como esta casa.

João Baião: É o meu sítio preferido, passo horas na farmácia.

Farmacêutico: Eu sou suspeito, mas sou feliz na farmácia.

Diana Chaves: E o Dr. Almeida Nunes, também gosta de ir à farmácia?

Médico: Eu vou pouco à farmácia. Mas quando vou vejo uma coisa curiosa, a relação entre farmacêutico e utente é diferente da relação desse mesmo utente com o médico. É mais personalizada, mais íntima. As pessoas chegam lá e dizem: «Ó Dr. António, veja lá que o médico receitou-me isto... E até tenho aqui umas análises, ele nem teve tempo para ver. Veja-me lá isto, por favor». Os farmacêuticos têm um papel extra. Hoje e sempre, penso eu...

João Baião: As farmácias têm sempre um responsável técnico.

Farmacêutico: Sim, têm um director-técnico que é farmacêutico e trabalham muito em coordenação com os médicos. Felizmente tenho a sorte de ter uma boa relação com os profissionais de saúde à volta da minha farmácia. Isso é importante porque ninguém é dono da razão e todos juntos trabalhamos muito melhor em prol das pessoas. É algo que acontece muito e felizmente cada vez mais. O que eu queria dizer há bocadinho é que a farmácia pode ser uma espécie de canivete suíço para quem vai de férias. Se pensarmos em protecção ou queimaduras solares, hidratação da pele, cuidados da sexualidade, mais prevalentes no Verão, antes de ir de férias eu diria que é quase obrigatório passar pela farmácia.

Médico: Mesmo obrigatório.


O farmacêutico Pedro Ferreira mostra a capa da Revista Saúda de Julho

Farmacêutico: Na farmácia, a gama de soluções para férias é tão completa que até tem uma revista, a Revista Saúda, que pode pedir na farmácia para aproveitar as promoções. Para isso precisa do cartão Saúda e de ir a uma farmácia aderente das Farmácias Portuguesas.

João Baião: Mas a protecção solar é cada vez mais urgente todo o ano, mesmo quando o tempo está encoberto.

Médico: Essa é boa, João, porque temos um problema antagónico, por um lado a exposição ao sol faz-nos falta, e ajuda a processar vitamina D. Portugal regista uma carência generalizada de vitamina D. Por outro lado, temos de nos proteger do cancro da pele. Há uma abordagem, pelo menos em relação à ida à praia, que parece consensual e não completamente descabida, que é a pessoa não colocar o protector solar em casa, mesmo nas crianças. Deve-se sair sem protector solar, fazer uma exposição inicial de dez, 15 minutos, e depois então aplicar o protector.

Diana Chaves: Há produtos para peles muito atópicas, muito sensíveis?

Farmacêutico: O tipo de pele, o chamado fototipo, as peles mais claras ou mais escuras, eventuais problemas, medicação que a pessoa toma, são factores que condicionam a escolha de uns produtos em detrimento de outros. A escolha é muito um diálogo entre o utente e o farmacêutico. Há quem evite a utilização de produtos com perfumes, como cosméticos, por exemplo. Outra situação importante são os produtos do duche, por causa da hidratação. Estes são exemplos simples em que se percebe as vantagens da complementaridade de soluções disponíveis conversando com os profissionais de saúde, farmacêutico e médico. 

Diana Chaves: Mesmo com a necessidade de apanhar sol por causa da vitamina D, há horários mais favoráveis.

Médico: Claro que sim, isso é uma questão muito importante, porque as primeiras horas da manhã são muito mais benéficas e as últimas horas do dia também. Deixem-me dizer-vos isto que me tem inquietado muito, que é o pico de mortalidade registada em Portugal em Julho. O pico de mortalidade foi elevado por causa do calor excessivo, não estou a falar da COVID-19. A primeira quinzena de Julho foi uma coisa incrível em termos de pico de mortalidade por calor.
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