Política de utilização de Cookies em Revista Saúda Este website utiliza cookies que asseguram funcionalidades para uma melhor navegação.
Ao continuar a navegar, está a concordar com a utilização de cookies e com os novos termos e condições de privacidade.
Aceitar
1 abril 2020
Texto de Marta Xavier Cuntim (psicóloga) Texto de Marta Xavier Cuntim (psicóloga)

Ver demasiadas notícias é pior?

​​​​​​​​Cada pessoa tem uma forma diferente de se organizar. 

Tags

Esta dúvida já deve ter assolado os pensamentos de praticamente toda a população portuguesa. Pode ficar a sensação que no meio desta avalanche de notícias não se fala de mais nada a não ser coronavírus, casos positivos, mortes, histórias de sucesso (poucas). Então se tivermos a televisão, todo o dia ligada, num canal exclusivo de notícias, podemos achar que o cenário é tão negro que não há solução possível.

Ora, neste tema como em qualquer outro, ter conta, peso e medida pode ser a solução para aprender a lidar e/ou gerir toda esta informação.

Temos vários tipos de pessoas:

1. Os que veem todas as notícias possíveis, estudos, relatórios, teses – e isto é o que precisam para se poderem organizar e tranquilizar;

2. Os que não veem notícias de todo, porque não suportam perceber o avanço da pandemia e ficam ainda mais ansiosos;

3. Os que racionam a quantidade de notícias limitando a uma ou duas vezes por dia e não necessariamente na televisão.

Cada pessoa tem uma forma própria e diferente de se organizar. Tudo isto é uma novidade para todos, como tal, há muita gente que ainda está a tentar perceber o que resulta, bem como o que lhe faz sentido. E isto é mais do que legítimo. ​