Maria Manuela Teixeira é a associada n.º 15 do MONAF. Esteve lá no início e conhece bem os princípios fundadores do Montepio da Farmácia. «Foram várias as razões na origem do MONAF, todas com um fundo solidário, mas talvez a mais importante tenha sido o seu carácter previdenciário, numa altura em que as reformas dos farmacêuticos eram miseráveis. É curioso ver como já então nos preocupava o futuro da Segurança Social», comenta.
A farmacêutica, que já foi uma das mulheres mais activas na profissão, foi uma das pessoas que viu a sua farmácia sucumbir aos anos mais negros da actual crise. «Fomos a vítima perfeita», lamenta, acrescentando que «Em todo o processo, nada tenho que me envergonhe, posso andar de cabeça erguida».
O MONAF foi sempre uma presença reconfortante e uma ajuda preciosa. «As pessoas do MONAF são óptimas. É uma equipa vencedora! Foram sempre facilitadores, cooperantes».
Hoje, Maria Manuela Teixeira encontra-se dedicada ao ensino, na Universidade Lusófona, projecto que surgiu na sua vida perto da altura em que se reformou, com 65 anos. «Quando me resolvi aposentar, bem-disse o dia em que a Dra. Rosa Tomás [do MONAF], estávamos nós [ANF] ainda no Príncipe Real, me perguntou se eu queria ficar só com a reforma do Estado ou se queria fazer um complemento no MONAF, que me permitiria receber depois mais qualquer coisa». A renda do MONAF, sublinha, é hoje uma boa ajuda, «e aconselho a minha filha, que é associada também, a quando chegar aos 50 anos reforçar o desconto que faz agora. É que nós não sabíamos que reforma iríamos ter, mas ela não sabe sequer se irá ter alguma».