Política de utilização de Cookies em Revista Saúda Este website utiliza cookies que asseguram funcionalidades para uma melhor navegação.
Ao continuar a navegar, está a concordar com a utilização de cookies e com os novos termos e condições de privacidade.
Aceitar
5 maio 2022
Texto de Sónia Balasteiro Texto de Sónia Balasteiro Fotografia de Direitos Reservados Fotografia de Direitos Reservados

Sobre os próprios calcanhares

​​​​​Cristina tem espinha bífida e faz ginástica para fortalecer todos os músculos. ​

Tags

​Nascer com espinha bífida com meningocele podia ter condenado Cristina Ferreira, hoje com 35 anos. Podia. Mas se a palavra coragem foi inventada para alguém foi para ela. Sobreviveu à doença quando nasceu, à operação com apenas oito dias, aprendeu a caminhar com 21 meses, fez reabilitação durante 14 anos. Avançou sempre. Só não conseguia apoiar os calcanhares ou andar em bicos de pés. Até em 2021 iniciar mais uma aventura, ela que já era mãe de duas meninas, de 13 e oito anos e animadora sociocultural num lar de idosos. «Comecei a fazer exercício com uma treinadora e tenho aulas duas vezes por semana. Já consigo apoiar-me nos calcanhares», conta, orgulhosa. «Também faço agachamentos». Nem tinha noção dos seus progressos até a treinadora lhe mostrar um vídeo do início dos treinos. 

«A atividade física devia fazer parte das nossas 24 horas», diz Cristina. «Traz muitos benefícios ao nosso corpo e à nossa saúde mental». No seu caso, mais ainda, garante. «Muitas vezes, levo as minhas filhas comigo. É um bom momento a três».​
Notícias relacionadas