Política de utilização de Cookies em Revista Saúda Este website utiliza cookies que asseguram funcionalidades para uma melhor navegação.
Ao continuar a navegar, está a concordar com a utilização de cookies e com os novos termos e condições de privacidade.
Aceitar
3 dezembro 2021
Texto de Maria Jorge Costa Texto de Maria Jorge Costa Fotografia de Mário Pereira Fotografia de Mário Pereira Vídeo de André Oleirinha Vídeo de André Oleirinha

Queijos de ouro

​​​​Ana Fortunato trocou o curso de gestão pela paixão do negócio da família.​

Tags
A 14 quilómetros a Sul de Nisa, na freguesia de Tolosa, são feitos os verdadeiros queijos de Nisa. Ana Fortunato está à frente dos Queijos Fortunato, criação dos avós. É a fazer queijo que se sente feliz. «Tal como a minha mãe, que ainda cá vem de vez em quando, eu respiro queijo».

Ana estudou gestão e ainda trabalhou cinco anos na área, mas o «bichinho» não saía e decidiu voltar para a queijaria. Com o marido, preparou a empresa para as exigências de qualidade e segurança da União Europeia. Hoje controlam toda a cadeia de valor. Ele, engenheiro agro-pecuário, assegura a produção de leite. Têm 500 cabras e 700 ovelhas. A Ana cabe o fabrico do queijo. «Só trabalho com leite fresco», conta, enquanto mostra a linha de fabrico em sistema de «marche em frente». Em todo o processo, o passo seguinte não pode voltar ao anterior. «É a forma de garantir a esterilização dos produtos», explica. Com um sofisticado sistema de rastreabilidade, Ana Fortunato assegura que se alguém tiver um problema com algum dos seus queijos ela sabe identificar exactamente o lote.

Nota-se a formação de gestora no cuidado com os rótulos, a embalagem e a distribuição. Escoar o produto nunca foi problema. «Vendemos 80 por cento da produção na loja do mercado de Portalegre». Por aqui a crise não passou.

 

Notícias relacionadas