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30 junho 2022
Texto de Sónia Balasteiro Texto de Sónia Balasteiro Fotografia de Mário Pereira e Pedro Loureiro Fotografia de Mário Pereira e Pedro Loureiro

Onde mora o amor

​​​Os amores de Inês e Pedro vivem na primeira obra gótica erguida em Portugal.

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O Mosteiro de Alcobaça, a primeira obra gótica a ser construída em Portugal e reconhecida como Património da Mundial da Humanidade pela Unesco em 1989, acolhe a mais romântica e inesquecível história de amor passada em terras lusas: a bela e trágica história de D. Pedro I e D. Inês de Castro, que D. Afonso IV, pai de D. Pedro mandou assassinar.

D. Inês foi coroada como rainha depois de morta e o seu corpo foi trasladado para Alcobaça, para o túmulo onde repousa até aos dias de hoje, na Igreja do Mosteiro de Alcobaça, frente ao seu amado Pedro. Por ela, este monarca ficaria para a História com o cognome de ‘o Cruel’. Consumido pela dor, ordenou que lhe entregassem o coração dos seus algozes. ​



Túmulo de D. Pedro I, na igreja do ​Mosteiro de Alcobaça


A simples visão do antigo monumento onde repousam os amantes impõe respeito a quem chega à praça do convento, pela dimensão e pela beleza. Contemporâneo da nação, o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça é obra original do primeiro monarca português, D. Afonso Henriques, corria o ano do senhor de 1178, que o doou à Ordem de Cister pela conquista de Santarém aos mouros.​

Todo o monumento é um convite a reviver a História. Do refeitório ao dormitório ou à sala dos reis, onde termina a visita, passando pela sala do capítulo, ou pela fabulosa cozinha ou pelos claustros, cuidadosamente estudados, a dar conta da forma como viviam os monges de hábito branco. Mas o mais impressionante é a imponente Igreja do Mosteiro, onde se encontram, frente a frente, os túmulos de D. Pedro I e da sua rainha Inês de Castro, como ordenado pelo monarca, para se encontraram no dia do juízo final.​​

​​​Na rua, a luz do Sol encheu tudo de uma nova esperança. «Dê lugar ao amor», lê-se num póster rotativo. ​

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