As farmácias comunitárias têm um papel chave no combate à pandemia COVID-19, afirma a Organização Mundial da Saúde para a Europa (OMS Europa).
Num momento em que se mantém, à escala global, a procura por tratamento e vacina contra o COVID-19, a Região Europeia da OMS definiu um quadro de acção para as farmácias comunitárias no decorrer da pandemia.
Tratando-se, para muitos utentes, do primeiro local de apoio em cuidados de saúde, a agência especializada em saúde sublinha que as farmácias comunitárias devem prestar aconselhamento regular à comunidade, nomeadamente sobre «isolamento, distanciamento social ou cuidados a ter em situação de quarentena».
Neste sentido, as farmácias devem procurar – sempre que possível – disponibilizar materiais gráficos informando os utentes sobre técnicas correctas de «lavar as mãos e usar máscaras».
Segundo a OMS Europa, a higienização regular de superfícies e espaços no interior da farmácia deve continuar a fazer-se a «cada duas horas, usando uma solução desinfectante à base de álcool».
Continua a ser importante «minimizar o contacto com os clientes e mercadorias para reduzir o risco de transmissão do vírus». No comunicado, a OMS Europa sublinha a importância de «os funcionários lavarem as mãos com frequência, usando água e sabão por pelo menos 20 segundos».
No que respeita à dispensa de medicamentos, as farmácias comunitárias devem «considerar aumentar os serviços de entrega ao domicílio de medicamentos com e sem receita médica. Os serviços podem ser prestados em parceria com entidades locais, como a Cruz Vermelha» refere a nota.
Para a organização, o funcionamento das farmácias deve continuar a fazer-se com as equipas a «trabalhar em diferentes horários/turnos, para garantir que haja pessoal suficiente na farmácia, mesmo que alguém seja infectado».
De acordo com a linha de directrizes durante a pandemia COVID-19, os farmacêuticos devem manter-se – tal como já o fazem no dia-a-dia – actualizados e informados, seguindo as principais recomendações de Saúde
Pública dadas pelas autoridades competentes do seu país.
«Os requisitos podem mudar com frequência. E o aconselhamento actualizado deve ser disponibilizado», sublinha a organização.
Próximas da população, as farmácias comunitárias devem combater activamente a desinformação.
«Os farmacêuticos têm um papel importante no combate à desinformação e na resposta a alegações enganosas e falsas sobre a eficácia de vários tratamentos para o COVID-19», considera a OMS Europa.
