Sempre foi muito ligada às palavras, gostava de ler, era «uma romântica por natureza». A necessidade de se expressar artisticamente levou-a a escolher Artes no secundário e a fazer teatro amador. Foi nessa altura que nasceu a vontade de ser actriz. Entretanto, passou a trabalhar na televisão, no programa “Clube Disney”. «Comecei por acaso, depois ganhei-lhe afecto». Não vem de uma família abastada, pelo que a televisão se apresentava como um caminho divertido, que permitia contribuir em casa.
A “prova dos nove” aconteceu aos 18 anos. Sílvia Alberto fez testes para a Escola Superior de Teatro e Cinema, mas não entrou. «Sempre fui muito boa aluna e essa foi a minha primeira desilusão». Com o tempo, percebeu o porquê de não ter entrado. «Eu tinha um travão racional muito grande e no palco há que deixar sair a emoção», explica. Dedicou-se à apresentação na televisão. «Era feliz a apresentar e não sentia necessidade de ir espreitar o outro caminho».
Foi por sede de conhecimento que, em 2000, decidiu estudar dramaturgia. «Senti que precisava de ir beber literatura a algum sítio e gostava muito de teatro». O curso beneficiou a profissão de apresentadora. Ajudou-a a saber comunicar. De resto, tudo o que se estuda é útil à vida de um comunicador, acredita Sílvia Alberto. Gostaria de estudar história da arte, ciência política, fotografia, design de interiores, e lamenta não ter feito arquitectura. «Mas eu já tenho uma vida! E sou mãe! Não tenho tempo para tudo».
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