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9 outubro 2020
Texto de Carlos Enes Texto de Carlos Enes

O respeito é verde

​​​​​​​Farmácias hospitalares e comunitárias aproximam medicamentos dos doentes.​

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A Operação Luz Verde (OLV) foi lançada no dia 24 de Março, em pleno pico da pandemia, para permitir aos doentes mais frágeis cumprirem o confinamento recomendado pelas autoridade de saúde. Doentes, com sida, cancro, transplantes, esclerose múltipla e outras doenças incapacitantes, que antes tinham de se deslocar regularmente aos hospitais só para levantarem os seus medicamentos, passaram a poder fazê-lo numa farmácia à sua escolha, próxima das suas casas. 

Antes da OLV, doentes frágeis, muitos deles sem carro próprio, perdiam dias inteiros em transporte para levantar os seus medicamentos. Todos os meses, ou de dois em dois meses, faziam viagens de ida e volta entre Trás-os-Montes e o Porto, a Serra da Estrela e Coimbra, o Algarve e Lisboa, e até mesmo entre as ilhas e o continente. 

Até ao momento, 48 centros hospitalares aproveitaram a disponibilidade dos farmacêuticos comunitários para fazer chegar o serviço a mais de 15 mil doentes, em média duas vezes a cada um. O Centro Hospitalar de Lisboa Central já garantiu 24.866 entregas. Ao todo, 2.344 farmácias comunitárias dispensaram medicamentos “hospitalares”, com o devido aconselhamento aos doentes, ao domicílio sempre que por eles solicitado. A OLV está em fase de avaliação, durante a qual o serviço das farmácias é gratuito. 

«A OLV é o resultado de uma excelente articulação entre farmacêuticos hospitalares e comunitários, em respeito pela vontade e a liberdade de escolha dos doentes», considera Humberto Martins, director da Área Profissional da Associação Nacional das Farmácia​s.





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