Habituada a competir num universo desportivo dominado por homens, Elisabete Jacinto assegura que nunca se deixou abalar por estar em minoria. Ser mulher sempre foi, diz, uma inspiração.
A sensibilidade feminina tem sido um «trunfo» que usa sempre que está ao volante do seu camião MAN.
«Dá-me a capacidade de saber lidar com os momentos de stress, de perceber que não é o momento certo para fazer uma ultrapassagem… ajuda-me a ser paciente, a saber esperar pelo momento certo e a ter espírito defensivo…Enfim, são muitas as capacidades que as mulheres têm mais aguçadas do que os homens e que têm, ao longo destes anos, jogado a meu favor», justifica.
No seu caso, pesou contra, considera a própria, «uma sociedade que não valoriza o desporto» e «que não aceita que as mulheres possam fazer um brilharete num desporto que ainda é masculino».
Às mulheres que, como ela, são apaixonadas e praticantes de desportos todo-o-terreno deixa palavras de incentivo e motivação.
«Temos de trabalhar muito para conseguir atingir os nossos objectivos, ser muito inteligentes e utilizar o bom senso como principal instrumento de trabalho. Dessa forma, conseguimos vencer barreiras e chegar onde queremos», diz.
Para Elisabete Jacinto, qualquer mulher pode sagrar-se vitoriosa. «Nós, mulheres, temos o mundo para desbravar, muito para construir. Está ao nosso alcance fazê-lo!».
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