«Os conhecimentos em Geografia dão um entendimento muito grande do espaço por onde circulamos e isso faz com que me sinta mais confiante no terreno». A confissão chega na voz de Elisabete Jacinto, que, para além de piloto de todo-o-terreno, acumula experiência como professora.
Licenciada em Geografia pela Universidade de Letras, em Lisboa, iniciou-se na via de ensino ainda antes de terminar o curso, em 1987, tendo mantido a actividade até 2003.
Os conhecimentos de Geografia são uma ajuda preciosa quando está em competição. Graças a eles, interpreta com maior destreza e rapidez o terreno – em especial, o deserto – onde tantas vezes conduz.
«Quando olho ao longe e vejo uma filinha de arbustos muito direitinha, sei perfeitamente que ali está uma vala e que é necessário travar e evitá-la», exemplifica.
A piloto portuguesa conta que graças ao domínio desta disciplina consegue antecipar a melhor rota a seguir quais os «obstáculos» a evitar.
«Por exemplo, quando olho para as dunas consigo perceber o que significa se um lado tiver areia mais compactada e dura e, o outro, mole… nesse caso não se deve subir! Conheço estes e outros mecanismos da natureza, e sei até que ponto eles podem interferir na minha actividade».
Co-autora dos livros “Guia de Aprendizagem de Geografia” (volumes I e II) e “Guia de Aprendizagem de Ciências do Ambiente, Unidade 3 – A Terra em Transformação”, entre outros, Elisabete Jacinto assume que «não está fora de planos» voltar a dar aulas.
«Ao longo destes anos todos sempre preservei o meu lugar no ensino para o caso de um dia voltar. Ensinar é uma actividade de que gosto muito».
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