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31 julho 2020
Texto de Sandra Costa Texto de Sandra Costa Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de Nuno Santos Vídeo de Nuno Santos

Memórias da Guerra Peninsular

​​​​​​Visita à Batalha do Bussaco, durante a terceira invasão francesa, em 1810.

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A serra do Bussaco foi campo de batalha entre o exército francês, comandado pelo marechal Massena, que tinha entrado no território português em Almeida, com o propósito de chegar a Lisboa, e as tropas anglo-lusas, comandadas pelo marechal inglês Arthur Wellesley, Duque de Wellington. A terceira batalha da Guerra Peninsular (1807-1814) «marcou um momento decisivo», explica o major Lino Graça, do Exército português. «O Duque de Wellington aproveitou muito bem as condições do terreno e, no Bussaco, conseguiu desgastar o inimigo, que sofreu pesadas perdas». 

A 27 de Setembro de 1910, para assinalar o centenário da batalha, foi inaugurado o Museu Militar do Bussaco, com a presença de D. Manuel II, poucos dias antes da implantação da República e do exílio do último rei português. 

O museu guarda a memória da batalha, com material de ambas as facções: espingardas, pistolas, peças de artilharia, insígnias, fardamento, tambores, bandeiras, maquetes que representam as tropas no terreno. É possível também assistir a documentários sobre este momento histórico e visitar a capela de Santa Maria da Vitória, construída em 1783, que funcionou como “hospital de sangue” na batalha de 1810. Ali, os frades Carmelitas Descalços, que habitavam na mata do Bussaco e no Convento de Santa Cruz, deram apoio a ambas as facções, num gesto humanitário pouco comum à época. Fora do edifício encontra-se um obelisco, em homenagem à batalha, e os moinhos usados à época como postos de comando.

O Museu Militar do Bussaco está aberto todo o ano e pertence ao Museu Militar de Lisboa. 

Para conhecer mais desta história, peça a #RevistaSaúda deste mês na sua farmácia.

 


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