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20 julho 2022
Texto de Sónia Balasteiro Texto de Sónia Balasteiro Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes

França: Mais vacinas nas farmácias

​​​​​​​As farmácias francesas podem vir a prescrever e administrar as vacinas não vivas que constam do plano oficial do país, já a partir de setembro.​​

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A Alta Autoridade de Saúde francesa (HAS, na sigla em francês) quer um maior envolvimento das farmácias no processo de vacinação dos cidadãos. O objetivo é conseguir aumentar a cobertura vacinal no país, especialmente junto das pessoas com idades acima dos 16 anos.


O Governo francês está a estudar a recomendação da HAS de possibilitar aos farmacêuticos a prescrição e administração de todas as vacinas inativadas incluídas no programa de vacinação oficial, como as contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa, a poliomielite ou a hepatite. A expetativa é de que a medida, após aprovação, possa ser implementada já em setembro.

A proposta da HAS, que encerra um grupo de regras e requisitos de formação a serem cumpridos, vem no seguimento dos bons resultados evidenciados pelas farmácias neste campo da imunização da população. O exemplo mais recente foi o alcançado no curso da pandemia, em que as farmácias francesas, tal como aconteceu com as congéneres do Luxemburgo, Reino Unido, Itália, Bélgica ou Grécia, foram chamadas a vacinar contra a COVID-19. O serviço, contratualizado e remunerado pelo Estado desde março de 2021, permitiu um alívio dos outros operadores do sistema da Saúde e a canalização de esforços para áreas que, de outro modo, seriam deixadas a descoberto. Os números referentes ao mês de janeiro são ilustrativos: os farmacêuticos comunitários foram responsáveis por 60% das imunizações, seguindo-se os médicos, com 25%, e os enfermeiros, com 15%.

A campanha de vacinação contra a gripe 2020-2021 mostra igualmente a vantagem de utilizar a proximidade que as farmácias têm da população para atingir uma maior cobertura vacinal, tendo estas imunizado 3,67 milhões de franceses, logo a seguir aos médicos, que vacinaram 4,88 milhões de pessoas, e à frente dos enfermeiros, responsáveis pela administração de 2,15 milhões de vacinas.
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