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2 março 2023
Texto de Pedro Veiga Texto de Pedro Veiga Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de Diogo Alves Vídeo de Diogo Alves

Dos riffs pesados ao hip hop de intervenção

​​​​​A sonoridade original de Da Weasel foi muito influenciada pelos gostos musicais da adolescência: o metal e o hip hop.

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Os Da Weasel surgem na tua adolescência. Como que é descreves os teus gostos musicais nessa altura?
Como não havia muito com que ocupar o tempo, desde muito cedo que houve essa coisa das bandas. Primeiro, as bandas de metal, de rock mais pesado, que era uma coisa que estava muito forte nessa altura. O meu irmão (João Nobre, baixista de Da Weasel) teve uma série de bandas de metal e assinou um disco. Foi a primeira banda a cantar em inglês que assinou, na altura, pela EMI Valentim de Carvalho. Tiveram algum sucesso, mas depois, nos finais dos anos 80, mais princípios de 90, nós temos contacto com o hip hop que estava a emergir nos Estados Unidos. Era um hip hop agressivo, com muitos sons de ruídos e a atitude era meio contestatária. E isso bateu-me muito porque tinha essa contestação que caracteriza a adolescência: tu disparas para todo o lado, sentes-te esquecido, sentes-te desrespeitado, sentes que queres mudar isto tudo. Foi sempre essa música que me chamou mais a atenção e o hip hop em bandas como Public Enemy, N.W.A. e mesmo os Beastie Boys, de uma forma mais pateta, era o que me tocava. E então fui bebendo inspiração desses movimentos todos e depois, nesse momento em que começámos a ouvir essas bandas, desse hip hop, o meu irmão te a ideia de fazer uma banda.

 

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