«Em contexto de pandemia da COVID-19, a vacinação contra a gripe é ainda mais importante. Este programa vai permitir utilizar um recurso extraordinário, que são as farmácias comunitárias, com proximidade, segurança e competência técnica», afirmou o presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, na cerimónia de assinatura do protocolo do “Vacinação SNS Local”. Estabelecido entre a Associação Nacional das Farmácias (ANF) e o Ministério da Saúde, este programa vem permitir que, a partir de segunda-feira, dia 19 de Outubro, os cidadãos com 65 ou mais anos de idade possam escolher vacinar-se gratuitamente, e sem receita médica, numa farmácia da sua preferência ou no centro de saúde.

Pela primeira vez, o Ministério da Saúde assegura a distribuição através das farmácias de, pelo menos, 10 por cento do contingente de vacinas adquiridas pelo SNS, o que corresponde a cerca de 150 mil doses da vacina da gripe.
«As farmácias têm uma capilaridade muito grande no território, permitem uma proximidade que mais nenhuma infra-estrutura de saúde tem. Podem e devem ser aproveitadas, não em substituição do SNS – não esvaziando os centros de saúde e as unidades de cuidados de saúde primários – mas sim em complementaridade, pela sua proximidade e expressão no território. O caso da vacinação contra a gripe é um bom exemplo disso», disse ainda o autarca de Loures.
Recorde-se que o projecto-piloto de vacinação contra a gripe “Movimento Loures Tem + Saúde”, implementado nas farmácias de Loures nos dois últimos anos, permitiu aos munícipes vacinarem-se numa farmácia, sem custos e nas mesmas condições que no centro de saúde, de que resultou um aumento de 33 por cento na imunização da população com 65 ou mais anos de idade.
«A vacinação contra a gripe é ainda mais importante este ano. Não seria compreensível que, num ano em que a pandemia está tão forte, nós recuássemos na disponibilidade das vacinas nas farmácias, que era o que aconteceria se não tivéssemos este protocolo entre o município, a Associação Dignitude e a Associação Nacional das Farmácias», considerou Bernardino Soares.