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12 outubro 2020
Texto de Paulo Cleto Duarte Texto de Paulo Cleto Duarte

Entre Nós: Segunda vaga

​​​​A rede de farmácias portuguesas está preparada para participar na nova fase do combate.​

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O mundo está à beira de uma segunda vaga da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

É essa a convicção de governos, cientistas e organizações internacionais. 

E, de facto, há sinais claros nesse sentido. 

A palavra de ordem é a de nos prepararmos para enfrentar o agravamento da crise sanitária que aí vem. 

O problema é agora ainda mais sério, porque um confinamento similar ao da primeira vaga não parece possível. 

A economia também não aguentaria nova paralisação, afirmam reiteradamente os governos. 

As escolas abrem e dificilmente voltarão a fechar. 

As empresas retomam a laboração e dificilmente voltarão a paralisar. 

Generaliza-se a ideia de que temos de viver com a COVID-19, enquanto a ciência não encontra uma solução definitiva. 

A situação pode tornar-se dramática. 

Cabe a cada um de nós, cidadãos e empresas, evitar comportamentos de risco. 

Prevenir, prevenir, prevenir é o apelo que todos os dias é dirigido pelos governos e instituições de saúde nacionais e internacionais. 

A prevenção é um processo colectivo. 

Todos precisamos de aprender com as lições do longo período da pandemia que já vivemos. 

Não temos desculpas. Sabemos o suficiente sobre esta doença para lhe fazer frente com mais determinação e eficácia. 

A nossa responsabilidade é maior, porque não vamos ser colhidos de surpresa.

A rede de farmácias portuguesas está preparada para participar na nova fase desse combate. 

A sua capacidade técnica e logística estará ao serviço do sistema de saúde e, particularmente, dos doentes, tanto ou mais do que já esteve na primeira vaga da pandemia. 

Assim o sistema de saúde queira utilizar essa capacidade. 

Na aproximação do SNS aos cidadãos, na vacinação, na distribuição de medicamentos hospitalares, no combate às doenças crónicas, na adesão à terapêutica, na entrega de medicamentos ao domicílio, no serviço de turnos e em tantos outros serviços, as farmácias têm uma ampla capacidade de colaboração em benefício de todos. 

Estaremos a andar com a necessária rapidez nessa direcção?

O senhor presidente da Assembleia da República, em recentes declarações públicas, fez um apelo para aprendermos com os erros do passado. 

Estamos de acordo com esta afirmação. 

Todos fizemos coisas boas e menos boas. 

O que é preciso é tirar lições do passado e caminhar mais depressa à procura das melhores soluções. 

É necessária maior cooperação e articulação entre os sectores público, privado e social. 

As farmácias tiveram um papel preponderante na primeira fase da pandemia, estiveram na primeira linha no combate à COVID-19, mantiveram-se em funcionamento em condições difíceis e criaram soluções inovadoras para protecção das pessoas. 

Mantemos, em relação a esta segunda vaga, o mesmo espírito positivo quanto à capacidade do país resistir e vencer a crise. 

O Governo conhece a nossa disponibilidade. 

Com a chegada do Outono, é necessário acelerar o ritmo de preparação do país e do sistema de saúde para enfrentar a maior crise sanitária do século. 

Contem com a solidariedade da rede de farmácias para a realização desse objectivo.
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