Mais de 60 por cento dos portugueses não pratica desporto. Acima dos 18 anos, 34 por cento tem excesso de peso. Para quem faça treinos intensos, pode ser aconselhável suplementação adequada. Há várias opções. Deve optar pela que melhor se adapte, mediante aconselhamento especializado.
Magnésio é eliminado pela transpiração. A deficiência deste mineral potencia o desenvolvimento de cãibras ou contracturas musculares. As principais fontes de magnésio são os cereais integrais, vegetais de folha verde, nozes, frutas, legumes e tubérculos, como a batata-doce.
Potássio fundamental na composição dos ossos, ajuda no funcionamento do sistema nervoso e na função cardíaca. Necessário na construção dos músculos e no crescimento celular, o potássio é essencial para a transmissão dos impulsos nervosos. Alimentos ricos em potássio:
- Peixe – atum, salmão, bacalhau, linguado e sardinhas
- Alimentos integrais – pão, arroz e cereais
- Vegetais – brócolos, ervilhas, alface, legumes de folha verde
- Fruta – banana, abacate, manga, papaia, pêssego, kiwi, pêra
- Frutos secos – nozes, avelãs, amêndoas, pinhões e amendoins
Ómega-3 as gorduras (ácidos gordos) podem ser monoinsaturadas, como o azeite, polinsaturadas (ómega-3, 6, 7 e 9) e saturadas: alimentos de origem animal. As mais benéficas são as polinsaturadas.
O ómega-3 é um ácido gordo essencial que o organismo não produz. Obtém-se através da alimentação ou de suplementos alimentares. O ómega-3 atenua o processo inflamatório no músculo lesionado, reduz o tempo de recuperação e melhora a resposta a exercícios de alta intensidade. Alimentos ricos
em ómega-3:
- Peixes marinhos – sardinha, salmão, atum, arenque, anchova, e outros peixes de águas profundas e frias. Algas marinhas, óleos e sementes de alguns vegetais, como a linhaça, nozes, semente de chia e folhas verde-escuras são igualmente ricos.
Hidratação durante o exercício é importante manter-se hidratado. A eficiente hidratação evita o desequilíbrio em electrólitos importantes, como o sódio, magnésio, potássio e cloro.
Proteína é o componente estrutural do tecido muscular e durante o treino é o tecido mais estimulado. A sua reposição é importante para reparar e substituir proteínas danificadas pelo exercício físico ao nível músculo-esquelético, dos ossos, tendões e ligamentos.