Para quem tem doenças inflamatórias do intestino, a alimentação é um tema muito importante. As descargas do intestino estão quase sempre relacionadas com os alimentos intolerados pelo organismo. Estes doentes têm deficiências nutricionais por falta de capacidade de absorção dos nutrientes.
Vera conta que, em momentos de crise aguda, até beber água a fazia correr para a casa de banho. Por isso mesmo, no livro “Conviver com as Doenças Inflamatórias do Intestino” aconselha os doentes a fazerem um “diário do cocó”. Para anotar os sintomas. «Em fase de crise, aponto o número de vezes que vou à casa de banho. Se tenho dores nas articulações, se me apareceram umas manchas esquisitas na cara». E verifica o que comeu nos dois dias anteriores.
Quase sempre, explica, é possível encontrar um padrão entre os alimentos e a crise. «Foi assim que percebi que não podia comer banana ou ovo. Estive três anos sem conseguir comer salmão», diz. O truque é identificar os alimentos ou ingredientes a que faz reacção. É preciso ter cuidado, ler os rótulos das embalagens e conhecer os menus dos restaurantes.
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