«Sempre soube que ia ser mãe, só não sabia como», afirma Ana Carvalho. Durante oito anos, sujeitou-se a tratamentos para ter um filho biológico. Se não resultassem, a solução seria a adopção. Esta possibilidade ajudou-a a acreditar que concretizaria o sonho da maternidade. «Tornou o meu caminho um bocadinho mais fácil. Há vários “caminhos para chegar a Roma”», sorri.
Ana Carvalho sempre teve a ideia de adoptar uma criança, muito antes de se confrontar com a dificuldade de engravidar. Quando as gravidezes começaram a não resultar, falou do assunto com o marido, Jorge. «Nunca tinha pensado em adopção, sempre achei que iria ser pai de forma natural, mas depois de reflectir sobre o assunto concordei em adoptar uma criança», conta Jorge.
Iniciaram o processo de adopção e pediram para acolher uma ou duas crianças, mas deixando claro que continuariam a tentar ter filhos biológicos. Sabiam que ia ser um longo processo. «Cinco a sete anos era o tempo estimado». Quando o filho mais velho, Gonçalo, ia nascer, estavam prestes a receber uma criança e decidiram interromper o processo. Retomaram-no dois anos mais tarde, porque «a vontade de ter mais filhos estava presente». Entretanto, Ana engravidou novamente e voltaram a suspender o processo. Estavam quase a receber uma criança e era preciso tomar uma decisão. «A Mafalda era muito pequenina, não estávamos preparados como família para receber outra criança e acabámos por desistir. Com pena», explica Ana.
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