Ana e Jorge Carvalho viveram com o coração nas mãos ao longo das duas gravidezes de risco e nos primeiros meses de vida dos filhos. Ao contrário das seis gestações anteriores, nestas prevaleceu a vida. Ultrapassado o medo, fazem questão de educar os filhos com liberdade.
«Não fiquei uma mãe superprotectora, como muitas vezes acontece. Tinha consciência de que isso não seria benéfico para os meus filhos», esclarece Ana Carvalho. A experiência como educadora de infância ajudou a estabelecer prioridades. «Deixá-los cair e levantarem-se sozinhos», resume Jorge. «Gostamos de vê-los crescer, mesmo perante as dificuldades, porque isso vai fazê-los serem melhores pessoas», acrescenta a mãe.
Ambas as crianças sabem que foram muito desejadas e têm conhecimento das dificuldades que os pais ultrapassaram. «Nunca lhes escondemos, achamos que é importante conhecerem a história deles», explica Ana Carvalho.
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