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3 fevereiro 2018
Texto de Sónia Balasteiro Texto de Sónia Balasteiro Fotografia de Direitos Reservados Fotografia de Direitos Reservados

O milagre da energia

​​​​​​​​​Shelley recorreu à acupunctura para ultrapassar os efeitos colaterais da medicação. «E funcionou».

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Pouco após descobrir que tinha mieloma múltiplo, um tipo raro de cancro na medula óssea, Shelley Furer decidiu participar num estudo clínico inovador. Desde então, três semanas por mês, toma um medicamento habitualmente dado a doentes depois de um transplante de células-tronco. Foi há cinco anos e meio e está a funcionar, ao ponto de Shelley acreditar que vai viver uma vida longa.

Não há bela sem senão. Os efeitos secundários foram um grande problema, recorda a norte-americana, hoje com 51 anos. «Tive problemas digestivos desde o primeiro comprimido e continuaram durante anos e anos». Tal como a fadiga que sentia constantemente. «Pensei: “Não posso viver assim; não consigo continuar a sentir-me sempre tão exausta”. E fui ver uma acupuntora para me ajudar». A terapeuta ficou «horrorizada» com o facto de Shelley não conseguir absorver bem os alimentos: «Disse-me: “Vamos resolver isso primeiro. Ao melhorarmos a digestão, vai sentir-se com mais energia através da comida que ingere”. E funcionou!».

Shelley, uma ‘supervivente’ que já ultrapassou a barreira prevista dos cincos anos de vida após o diagnóstico em 2011, ainda hoje se questiona porque não recorreu a esta terapia alternativa antes. «Funcionou desde a primeira vez que fiz. Era difícil de acreditar», exclama. E conclui: «Alguém devia ter-me dito antes». 

 

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