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3 abril 2025
Texto de Marta José Santos | WL Partners Texto de Marta José Santos | WL Partners Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de Rodrigo Coutinho Vídeo de Rodrigo Coutinho

O legado do líder

​​​​​​​Entre o relvado e o bloco operatório, para Tomás Appleton,​ a gestão de pessoas, o cuidado com os outros e a busca pela excelência são essenciais.​

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Tomás Appleton é um exemplo de liderança que une dois mundos aparentemente distintos: o râguebi e a medicina. Em ambos, a gestão de pessoas, o cuidado com os outros e a busca pela excelência são essenciais.

Na sua vida, o rigor da medicina cruza-se com a disciplina do râguebi. Os desafios humanos são semelhantes. No campo como no hospital, liderar não é apenas tomar decisões — é gerir pessoas, temperamentos, emoções e expectativas.

«Nem toda a gente reage da mesma forma ao stresse ou à frustração», partilha. «Há quem precise de incentivo e há quem funcione melhor com exigência». Esta empatia é, para Tomás, a base de qualquer liderança sólida. E talvez seja também o segredo para o equilíbrio entre a resiliência do atleta e a sensibilidade do médico.

A sua visão vai para lá do presente. Fala com orgulho de uma geração de ouro no râguebi português que, em 2023, despertou o país para um desporto de paixão, estratégia e entrega. Mas também olha para o futuro, onde o legado se mede tanto pela inspiração deixada nos outros,​ como pela presença no seio da família. «Mais do que títulos, quero que os meus filhos digam que tiveram um bom pai».

Para Tomás Appleton, o râguebi não é violento, é técnico, exigente e profundamente respeitador. E talvez o mesmo se possa dizer da medicina: uma prática intensa, onde o cuidado, a preparação e a inteligência emocional definem o verdadeiro impacto.

Entre linhas de ensaio e linhas de sutura, há uma mesma missão: dar o melhor de si, com entrega, propósito e humanidade. E esse, afinal, é o maior legado de um líder.

 

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