Tomás Appleton não é apenas um nome reconhecido nos campos de râguebi, mas também um reflexo da dedicação, do esforço coletivo e do impacto que este desporto pode ter na vida das pessoas.
Recentemente, o atleta partilhou a sua história, e a de toda a seleção nacional de râguebi, ao lançar uma biografia. Ao longo de «muitas noites», quando «estava a adormecer a minha filha, sentado ao lado dela, agarrava no computador e começava a escrever. Já tinha tudo na cabeça, sabia o que queria contar», confessa.
Escrever a sua história não era apenas uma questão de nostalgia, tinha um propósito muito maior: partilhar o espírito do râguebi, a história dos Lobos e a filosofia que o desporto trouxe à sua vida. «A nossa história é boa demais para não ser contada».
O maior desafio da escrita foi criar algo que ressoasse em todos. «Explicar como adaptei os valores do râguebi à minha vida é fácil, mas escolher os princípios que fariam sentido para os outros foi o mais difícil», admite, refletindo sobre a dificuldade de condensar uma vida de experiência em palavras que pudessem tocar quem as lesse.
«Não escrevi só sobre o passado, mas sobre o futuro», acrescenta, ainda, consciente da responsabilidade de partilhar aquilo que ele e os seus companheiros de equipa aprenderam ao longo dos anos. Uma biografia que não é apenas uma história de um jogador que dedicou a vida ao râguebi, mas um testemunho de como o desporto pode ser uma escola de resiliência, de força interior e de crescimento constante.