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4 agosto 2018
Texto de Irina Fernandes Texto de Irina Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes

O «grande ensinamento»

​​​​​​​​Paula Magalhães aprendeu a superar-se através do piano.

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Paula Magalhães tinha seis anos quando se sentou pela primeira vez ao piano. «A primeira música que me lembro de tocar foi “Für Elise”, de Beethoven», conta orgulhosa.

Desde então, nunca mais se separou do instrumento nem da música. Começou por estudar na Academia de Música de Espinho e terminou o conservatório no Porto.

Aos 51 anos, revela que aprender a tocar piano fez com que encontrasse força e coragem para fazer frente à doença degenerativa que afecta o sistema nervoso central. «Tenho uma memória muito boa, pois lembro-me bem das notas e de tudo o que tocava ao piano». As memórias ajudaram a recuperar mas só toca muito pontualmente. A esclerose múltipla dificulta. Mas Paula Magalhães não tem dúvidas de que o piano foi um grande ensinamento no combate à doença. «Por natureza, luto contra tudo. E acho que o piano foi uma grande lição, pois a música, em geral, é por si um contra. Exige que «estejamos constantemente a lutar, porque é preciso aprender a dominar o piano e porque requer muito, muito estudo». 

Na música encontrou forças para viver. «Em boa verdade, quando a música é boa dá força para viver a toda a gente, não é?». 

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