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30 junho 2023
Texto de Paulo Fernandes (Presidente da Comissão Organizadora do 14.º Congresso das Farmácias) Texto de Paulo Fernandes (Presidente da Comissão Organizadora do 14.º Congresso das Farmácias) Fotografia de Mário Pereira | Miguel Ribeiro Fernandes | Pedro Loureiro Fotografia de Mário Pereira | Miguel Ribeiro Fernandes | Pedro Loureiro

O arranque de uma nova profissão

​​​​Começam agora os trabalhos para uma nova fase da Farmácia Comunitária.
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O 14.º Congresso das Farmácias foi idealizado para marcar o arranque de uma nova fase da Farmácia Comunitária portuguesa, pelo que, nesse sentido, dizer que terminaram os trabalhos é fazer uma afirmação que não poderia estar mais longe da realidade. Na verdade, eles começaram. E, no nosso entender, foi um início muito auspicioso. Partimos para a realização deste evento com as fasquias bem elevadas, no propósito de reunir, num mesmo momento e espaço, todos os setores da Saúde. Queríamos, em conjunto, ouvir das pessoas que vivem com doença quais as necessidades que sentem e as preferências que têm na sua jornada no sistema de Saúde e, de forma articulada com os parceiros, perceber de que modo as farmácias e as suas equipas podem responder às questões levantadas e servir de ponte entre as diferentes instituições. No fundo, como sublinhou a nossa presidente no seu discurso na Sessão de Abertura, como é que podemos formalizar aquilo que é já hoje o nosso contributo para a sociedade.
 
Releva-se do computo dos três dias de debate não só o desejo, mas sobretudo a exigência das pessoas por uma maior intervenção do farmacêutico comunitário na gestão da sua saúde. Assim como não apenas a concordância, mas a necessidade expressa por outros profissionais de uma maior complementaridade com as farmácias. O objetivo é um e consensual: alcançar um sistema sustentável que sirva melhor as pessoas, sem duplicações, mensagens contraditórias e lacunas nos cuidados.

Todos os parceiros convergem na certeza de que não há tempo a perder. Que é preciso recorrer à capacidade instalada e às competências existentes para distribuir os cuidados pelas instituições que lhes dão resposta de forma mais eficiente. Que a rede de farmácias, com toda a sua mobilização e energia, não preenche apenas, e comprovadamente, os requisitos necessários: acrescenta valor, assente na proximidade à população e na qualidade técnica e disponibilidade dos seus profissionais de saúde.