Política de utilização de Cookies em Revista Saúda Este website utiliza cookies que asseguram funcionalidades para uma melhor navegação.
Ao continuar a navegar, está a concordar com a utilização de cookies e com os novos termos e condições de privacidade.
Aceitar
1 junho 2023
Texto de Sandra Costa Texto de Sandra Costa Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de João Lopes Vídeo de João Lopes

«Na saúde gosto de prevenir»

​​​​Paulo Pires não é “fundamentalista”, mas preocupa-se cada vez mais com a saúde.

Tags
Aos 28 anos, Paulo Pires pensou pela primeira vez na idade: «a proximidade aos 30». Deixou de fumar, corria todos os dias, ia ao ginásio, deixou de comer carne. «Foi um pico de forma física, sentia-me leve», diz o ator, hoje com 56 anos. O cuidado com a saúde cresceu progressivamente com a «erosão da vida». Paulo deixou definitivamente o tabaco aos 37 anos, pratica desporto, passou a cuidar da pele e, sobretudo, da alimentação. É um tema que lhe interessa cada vez mais. «Há algo de autodestrutivo no ser humano. Cuidamos dos nossos filhos, dos animais de estimação, do motor do carro e, muitas vezes, descuidamo-nos connosco. E a verdade é que vamos ser o que metemos pela boca». 

Paulo Pires é uma pessoa «com muito apetite», mas não come qualquer coisa. «Sou mesmo esquisito, pode ser simples, mas é aquilo que escolhi comer», explica. Não sente dificuldade em manter uma alimentação saudável e conta com o apoio da mulher, Astrid Werdnig, psicoterapeuta, professora de filosofia e modelo, que partilha o mesmo interesse pela alimentação saudável. Em casa, come-se carne duas ou três vezes por mês, as duas filhas evitam-na de todo. A alimentação tem por base o peixe, marisco, bivalves, evitando o peixe de aquacultura, e preferindo produtos biológicos: «Morangos que cheiram a flores». 

Paulo reconhece que tem sorte por, naturalmente, não gostar muito de alimentos prejudiciais à saúde. «Nunca gostei muito de fritos, gosto de doces, mas não excessivamente doces. Gosto do amargo do chocolate, sempre preferi o azeite à margarina. Intuitivamente escolho frutos secos, iogurte natural ou kefir». Não se considera um «fundamentalista» da alimentação, não dispensa um copo de vinho ao jantar, mas não se importa de eliminar alimentos que fazem mal à saúde e ingerir o que faz bem. Prefere procurar no sol a vitamina D, mas reconhece que alguns suplementos alimentares «são essenciais», como o magnésio e o ómega-3. «Prefiro não pensar no medicamento e pensar na prevenção». «Se me dizem: água é bom, eu digo: OK. Dois litros? Dois litros. De seguida? É o que for. Custa tudo menos do que ficar doente!». 
​​​​
 


Notícias relacionadas