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29 dezembro 2022
Texto de Irina Fernandes Texto de Irina Fernandes Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de André Oleirinha Vídeo de André Oleirinha

Hop, step ou jump, qual a etapa de salto mais desafiante?

​​​​​​​​A atleta de triplo salto Patrícia Mamona fala sobre alguns dos desafios que tem de superar durante um salto.​

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Com o objetivo de atingir a maior distância possível, o atleta de triplo salto realiza um salto a pé coxinho (hop), uma passada saltada (step) e um salto final (jump). 

Vice-campeã olímpica de triplo salto, Patrícia Mamona, 34 anos, revela que, em competição ou em treino, o step corresponde à etapa de salto que lhe é mais desafiante, até porque «é aquele que dói mais». «No que toca ao hop posso dizer que já sou uma master pois a minha técnica é bastante boa. Mas, por alguma razão, o step ainda me dá algum trabalho, e é um salto decisivo pois é aquele que dá impulso para o salto final», aponta. 

Protagonista de um extenso palmarés – detentora da marca de 15,01metros; foi campeã da Europa em 2016 e no mesmo ano alcançou o recorde nacional nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, 14,65 metros, entre outros feitos desportivos – a atleta portuguesa ressalva, no entanto, que «como o que conta é o salto completo», hoje em dia, «mesmo com um mau step,  consigo, depois, ao fazer o jump compensar o que fiz mal para trás». É difícil de explicar ou dizer qual é o mais desafiante, mas o que dói mais é o step ».

Em pista, Patrícia Mamona revela que, nos milésimos de segundos, enquanto executa o salto, traz, ao peito, «só vontade de vencer», até porque, diz, «sou uma pessoa muito competitiva. «Quando estou a perder só penso: “Eu tenho de ganhar, tenho de ganhar, tenho de ganhar!” [Cerra os olhos e as mãos] E para ganhar, tenho de ir buscar uma energia extra! E, nesses momentos, normalmente, arrisco. Sou uma atleta que arrisca, há outros que têm medo de falhar e, a meu ver, acabam por falhar porque têm esse medo. Eu prefiro arriscar e lidar com as consequências, do que nem ter tentado”».

 

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