Mais do que «pessoas bem-dispostas, que sabem contar anedotas», Dalila Carmo quer à sua volta pessoas «livres na sua existência», capazes de viver com intensidade, entrega, generosidade e verdade. «Gosto de pessoas que me desafiem, é bom esse grau de exigência em redor, porque me obriga a ser melhor». A actriz pára para pensar nas características comuns dos seus amigos. «O que é que as minhas pessoas têm em comum, quase todas? São apaixonadas por alguma coisa, por aquilo que fazem, por exemplo. O factor paixão, perfeccionismo, pensamento crítico, ajuda-me a aproximar de alguém», diz.
Dalila defende que é importante ter «um ponto de vista» sobre a realidade profissional, afectiva, política, etc. «A desinformação é péssima. É importante perceber o que se passa à nossa volta. Eu não quero passar ao lado da vida». Outro valor que lhe é caro é a verdade. «Sou obcecada com a verdade. Sermos honestos connosco próprios e assumi-lo: isto sou capaz de fazer e isto não». A actriz rejeita a “fachada" e garante: «Eu não vou nunca fazer de conta que sou uma coisa que não sou. Eu sou esta pessoa».