A vida às vezes prega partidas, ou não: depende da forma como se olha para ela. Aos 12 anos, Filipe Almeida soube por causa de uma constipação que sofria de nefropatia por IgA, uma doença que fazia com que os rins não funcionassem a 100 por cento.
Teve uma adolescência normal, integrou bandas de música, fez noitadas e até se empanturrou de fast food. Confessa que a maior parte das vezes esquecia que tinha a doença-palavrão, que poderia durar a vida inteira.
Conheceu Catarina e geraram um filho. Exactamente dez dias antes desse filho nascer, a doença até então adormecida pôs as garras de fora. Nesses dez dias Filipe confessa que chorou o que tinha para chorar, teve ali o seu momento de crise existencial. No dia 29 de Abril de 2019, nasceu o filho e dentro de si deu-se uma reviravolta.
Aos 28 anos, com o bebé nos braços, reflectiu: «Se é a hemodiálise que me traz a vida, vou aproveitar e não me entrego à doença». Se assim o pensou, melhor o fez, até porque, quando nasce um filho, uma espécie de futuro nasce com ele.
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