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30 dezembro 2020
Texto de Sandra Costa Texto de Sandra Costa Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de André Oleirinha Vídeo de André Oleirinha

Da Medicina à vida artística

​​​​​​Escolheu ciências por gosto, mas não foi difícil optar pelo espectáculo.

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Custódia Gallego não sonhou ser actriz, nem escolheu fazer teatro para resolver algum tipo de inibição. «Se o dissesse ninguém acreditava», reconhece, sorrindo. A verdade é que sempre imaginou que ser artista actor, cantor, bailarino era algo inato, uma opção que se tomava movido pelo talento. Já uma profissão era preciso aprender, ensinaram-lhe desde sempre. «Se calhar, não tive o impulso porque não sabia que havia uma faculdade para ser artista». 

Escolheu Medicina por gosto. Achava que era uma boa profissão e gostava do conhecimento. «A ciência do ser humano que somos interessa-me, interessa-me mesmo». Foi na Faculdade de Ciências Médicas, da Universidade Nova de Lisboa, que teve contacto, pela primeira vez, com a Escola Superior de Teatro e Cinema (antigo Conservatório Nacional). Propuseram-lhe fazer parte da associação de estudantes e ela achou giro criar um grupo de teatro. «Fui à procura de alguém que estivesse a estudar encenação no Conservatório e quisesse fazer um estágio, tendo-nos a nós como cobaias». 

Daí a inscrever-se foi um passo. «A partir do momento em que percebi que podia estudar teatro, disse: vou fazer isto». Decidiu continuar a estudar até terminar o curso do Conservatório, porque «tinha medo de não conseguir ganhar a minha vida só com a área artística». Contou aos pais apenas quando já tinha o diploma na mão: «Fui estudar, tenho uma licenciatura, posso ir dar aulas, fazer o que quiser. E comecei a trabalhar no Teatro Nacional». Nem por isso se considera uma rapariga rebelde. Mais não fez do que fugir de casa algumas vezes para sair com os amigos, porque ou era assim ou não era de todo. 

Na vida nada se perde. Custódia Gallego não chegou a ser médica, mas o que aprendeu continua a ser-lhe útil no teatro. «A Medicina ajuda-me muito na construção dos personagens, a perceber melhor o comportamento das pessoas».

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