Política de utilização de Cookies em Revista Saúda Este website utiliza cookies que asseguram funcionalidades para uma melhor navegação.
Ao continuar a navegar, está a concordar com a utilização de cookies e com os novos termos e condições de privacidade.
Aceitar
ANF
20 abril 2021
Texto de Paulo Cleto Duarte Texto de Paulo Cleto Duarte Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

Cortinas de fumo

​​​​​​O debate que interessa às farmácias.​

Tags
As cortinas de fumo nasceram como manobras militares de ocultação ao inimigo de navios de guerra. A expressão generalizou-se para descrever campanhas de distracção e manipulação da opinião pública. 

Nos meus mandatos como presidente, a Associação Nacional das Farmácias (ANF) fez um investimento sem precedentes na informação total às farmácias e à opinião pública. A transparência alavancou sempre a nossa exigência. E manteve-nos focados no desenvolvimento do serviço e da sustentabilidade económica da rede de farmácias.

Se a verdade purifica, as cortinas de fumo e as querelas inúteis intoxicam o debate e minam relações.

Oito anos de mandatos executivos têm sempre momentos altos e baixos, episódios de grande sucesso e erros de avaliação, próprios da gestão em tempos de grande complexidade. 

O empolamento dos factos extraordinários, bons ou maus, só serve de cortina de fumo para esconder o que verdadeiramente aconteceu nos últimos anos.

A ANF e a rede de farmácias estão hoje mais implantadas no sistema de saúde. Gozam de um prestígio sem precedentes junto da opinião pública. São respeitadas e beneficiam da disponibilidade para o compromisso da esmagadora maioria das personalidades e organizações da Saúde e da Economia. 

A sustentabilidade económica e financeira da ANF e da rede de farmácias, apesar das injustas dificuldades enfrentadas por muitas, é hoje mais segura do que no início dos nossos mandatos.

O processo eleitoral em curso é uma grande oportunidade para olharmos o futuro com vistas largas. O debate tem de ser entre visões claras para as farmácias portuguesas e para a ANF. 

Como devem as farmácias desenvolver o seu serviço e o seu negócio? Como podem vencer os novos desafios dos sistemas de saúde, desde o financiamento à digitalização? O que precisam fazer para reforçarem a sua integração no sistema de saúde, no dia-a-dia dos portugueses e na agenda dos diferentes stakeholders e decisores? Como vão abraçar o futuro e beneficiar da criatividade das novas gerações?

A lista liderada pelo Nuno Vasco Lopes tem estas respostas e as pessoas com o perfil necessário à sua execução.

Parto com o sentimento de missão cumprida e em paz para abraçar outros desafios profissionais.
Notícias relacionadas