Anunciei esta semana às farmácias que não serei candidato a um novo mandato como Presidente da Direcção da ANF. Terminará, assim, a minha relação de 20 anos com a entidade mais representativa do sector de farmácias, dos quais oito enquanto seu líder principal.
Trabalhar para as farmácias e ser líder da ANF foi um enorme privilégio e uma honra sem comparação. Os seus sócios, as suas equipas, os farmacêuticos e profissionais de farmácias são gente de fibra e vencedora. Empreendedores, compreendem como ninguém os princípios da cooperação.
As farmácias são apaixonadas pelas pessoas que servem. Foram capazes de se constituir como uma rede sólida de conhecimentos, competência, tecnologia, inovação e proximidade, admirada em Portugal e tomada como exemplo a nível internacional.
A ANF é hoje o reflexo das farmácias. Uma organização de portas abertas a novos desafios, a funcionar 24 horas por dia, 365 dias por ano. Uma organização com capacidade de intervenção, inovação, de escalar soluções e de resolver problemas concretos de pessoas concretas. Uma organização credível.
A nossa perspectiva, ao longo destes oito anos, foi sempre a de encontrar propostas que tinham de ser win-win-win. Boas para a população, boas para os nossos parceiros e boas para as farmácias.
A nossa visão foi a afirmação das farmácias como maior rede de cuidados de saúde ao serviço das pessoas, alicerçada na competência do farmacêutico. Sucessivos estudos de opinião mostram o reconhecimento deste facto por parte dos portugueses.
O sucesso de um sector não se mede em gostos numa rede social. O sucesso, no mundo real, onde as coisas acontecem, mede-se no valor efectivo gerado para a sociedade e para as farmácias.
Devo às farmácias e à ANF momentos inesquecíveis. Fizeram de mim o profissional e a pessoa que sou. As farmácias deram-me muito mais do que consegui devolver-lhes. Acredito no seu futuro e que a ANF continuará focada em criar Mais e Melhor Farmácia para os portugueses.