Quem passeava pelas ruas de Barcelos há 25 anos pode bem ter ouvido ao longe a voz de uma menina que cantava fado a plenos pulmões. Por lá cresceu a Gisela João que hoje conhecemos.
Era ainda muito pequena e a avó já lhe ensinava que a verdade vem sempre ao de cima. Por isso, e pela espontaneidade nata, nunca sentiu necessidade de criar uma persona em palco. «A Gisela que vai ao supermercado, ao talho e que vai ao palco é sempre a mesma», atira, «e quem me conhece sabe que é mesmo assim!».
Nos portugueses encontra uma timidez que não vê noutros países. Por isso, se for reconhecida por um fã, é a primeira a dizer: «Dá cá o telefone, vamos fazer uma selfie!». E ser abordada pelas pessoas deixa-a feliz: «É sinal de que estou a fazer bem aquilo que faço e que os meus princípios não mudaram».
Quando lhe perguntam o que mudou desde a infância, demora uns segundos a responder que está na mesma. E, do alto de um sorriso, brinca: «Talvez seja esse o meu problema». Num tom mais sério, admite que, entre viagens e concertos, tem saudades de ter mais tempo para estar com a família e os amigos. «É difícil, mas eu adoro a minha vida e não a trocava por nada», remata.
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