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4 agosto 2018
Texto de Vera Pimenta Texto de Vera Pimenta Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

Cantar o amor

​​​​​Dois discos depois, há coisas que não mudam: os princípios, o processo e o amor.​
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Do disco de estreia “Gisela João” (2013) ao mais recente álbum “Nua” (2016), pouco mudou. Lidar com a expectativa não foi fácil, mas, para a fadista, o mais importante é manter-se fiel aos seus princípios. 

Depois do álbum lançado, a sensação é de alívio. «É entregar», ri-se. «Eu sei que fiz o meu melhor e aquilo em que acreditava» afirma, «por isso, deito a minha cabeça na almofada descansada».

Mas o processo de selecção das músicas é doloroso: uma lista com dezenas de poemas que, entre lágrimas e melodias, se vai reduzindo. Na receita, só um segredo: o amor. «Aquilo que se leva da vida não é o dinheiro», explica Gisela, «são as partilhas de amizade e as relações amorosas». 

Para cantar o amor, é preciso que os poemas lhe digam alguma coisa – o que nem sempre acontece quando os ouve pela primeira vez. Às vezes volta a escutá-los mais tarde e fica encantada. «Tem a ver com a forma como tu sentes a poesia naquele momento», esclarece. «A pessoa que sou hoje não é a mesma de há um mês ou há um ano atrás».

«Mas eu acredito que nós chegamos e vamos sempre do mesmo lugar, que é o amor», conclui. E, nas palavras de Amália, vai cantarolando:

O meu amor é pequenino como um grão de arroz
É tão discreto que ninguém sabe onde mora
Tem um palácio de oiro fino onde Deus o pôs
E onde eu vou falar de amor a toda hora

Ai, quando o amor vier
Seja o que Deus quiser

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