Duas farmácias encontram-se encerradas devido a casos de infecção de COVID-19 nas suas equipas. Uma em Vila Nova de Gaia e outra no distrito de Bragança.
«Os farmacêuticos comunitários e as suas equipas estão na primeira linha de combate ao vírus e atendem muitos casos suspeitos, porque grande parte da população está habituada a resolver as suas dúvidas e afecções respiratórias nas farmácias», descreve Nuno Flora, secretário-geral da Associação Nacional das Farmácias.
De portas abertas ou a atender ao postigo, as farmácias estão na linha da frente no combate à pandemia COVID-19 enquanto rede de cuidados primários e, em muitas localidades, o único serviço de saúde.
Em caso de infecção, a farmácia suspende a actividade para realização de testes a toda a equipa, após o período de janela para manifestação do vírus. Ao todo, a epidemia já conduziu ao fecho de sete farmácias sendo que cinco voltaram a funcionar, depois de realizados exames a toda a equipa.
Numa altura em que Portugal regista um total de 6.408 pessoas infectadas com COVID-19 e 140 mortes devido ao novo coronavírus, as equipas das farmácias exercem a sua actividade em «condições especialmente difíceis» face à «escassez de máscaras, desinfectantes e outros equipamentos de protecção, o que deve merecer o reconhecimento e respeito de todos», sublinha ainda o responsável.