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30 junho 2023
Texto de Sandra Costa Texto de Sandra Costa Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de Movielight Vídeo de Movielight

As farmácias têm um papel fundamental na proteção da Saúde

​​​​​A prioridade deve ser a proteção da saúde, através da literacia e prevenção da doença. 

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A Europa caminha para o processo clínico único, que se tornará numa realidade dentro de poucos anos, e Portugal está em posição de se tornar num excelente exemplo para o resto dos países sobre o que é este processo e a sua importância, defende Miguel Guimarães, anterior bastonário da Ordem dos Médicos. As perspetivas são mais do que boas, argumenta, dado o nível de desenvolvimento informático na área da Saúde, de que a receita eletrónica é um exemplo. A distância entre a perspetiva e a consumação do facto mede-se em vontade do Estado, já que é preciso que o investimento necessário seja assumido como uma prioridade. 

«Falamos de algo que dá trabalho, porque têm de ser integrados vários e diferentes sistemas, e têm de se convencer os setores privado e social de que esta necessidade é imperiosa para conseguirmos, de facto, ter uma maior eficiência na utilização da informação». As mais-valias para todos os operadores, e em especial para os doentes, levam-no a desejar que se avance rapidamente nesse sentido, e considerando que a proteção dos dados das pessoas deverá ser gerida pelas próprias. Para o médico, as farmácias comunitárias têm um papel «fundamental», sublinha, na área que está convencido deverá ser a prioridade entre fronteiras: a proteção da saúde, através da literacia e prevenção da doença. «O nosso objetivo tem de ser ter mais pessoas saudáveis e menos pessoas doentes. Uma coisa é tratar doentes. Faz-se nos hospitais e nos cuidados primários, e também pode haver integração de cuidados nas farmácias. Mas na prevenção o papel dos farmacêuticos não é acessório, é muito importante. Nós temos farmácias distribuídas pelo país inteiro. Como dizia António Arnaut, elas são o braço longo do SNS».

 


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