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3 maio 2019
Texto de Hugo Rodrigues (pediatra) Texto de Hugo Rodrigues (pediatra)

As boas mães modernas

​​​​​​​Mulheres realizadas educam melhor.

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Há uns anos a maior parte das famílias assentava em pais trabalhadores e mães que ficavam em casa, a cuidar dos filhos. Esse cenário mudou radicalmente. Os casais em que ambos trabalham já são maioritários em Portugal. Esta realidade traz desafios novos, que importa ultrapassar para manter a harmonia e o funcionamento familiares.

Faz sentido pensar nos prós e contras de cada uma das situações, num exercício puramente reflexivo:

  • Mães que ficam em casa
A grande vantagem teórica desta situação é mais para os filhos, que têm a mãe mais disponível e presente no dia-a-dia. No entanto, provavelmente têm o pai pouco presente. Para além disso, para as próprias mães é um cenário um pouco mais redutor, porque, não tendo propriamente uma carreira laboral, têm imenso trabalho para orientar a casa e os filhos.

  • Mães trabalhadoras 
As mulheres têm (e muito bem) um papel cada vez mais activo no mercado laboral. Possuem carreiras nas quais investem, com os sacrifícios e esforços que isso implica. A maior vantagem é a participação activa do pai e da mãe em casa, e fora dela. Por outro lado, é importante frisar também que as mulheres realizadas são sempre melhores mães. Menos positivo é a falta de tempo que na maior parte das vezes ambos apresentam devido aos horários e exigências profissionais.

Não existe um modelo melhor do que o outro, embora este último seja a tendência vigente e que se vai intensificar. É, no meu entender, o que faz mais sentido, com uma participação mais ou menos equitativa em termos profissional e domiciliário de ambos os elementos do casal.

A melhor opção é sempre a que funcionar melhor para cada família, bem como para cada elemento da família individualmente.



SONO

(Ana Pinto)
O meu filho tem 15 meses e acorda de hora em hora desde que nasceu. Estou desesperada, o que posso fazer?
Geralmente, o que perturba os pais são os despertares a meio da noite, mas o verdadeiro problema está na forma como as crianças adormecem. Deve tentar que o seu filho adormeça por ele na caminha dele, sem nenhum tipo de contacto físico, de forma a ser autónomo no adormecer. Não acho que o deve deixar chorar, pode pegar nele para o acalmar e tranquilizar, mas quando estiver tranquilo deve voltar a pô-lo na cama dele, para tentar que ele adormeça por si mesmo.

LARGAR A CHUCHA

(Rosa Andrade)
Qual e a melhor altura para uma criança deixar a chupeta?
De um modo geral, deve-se começar a tentar que as crianças deixem a chupeta durante o dia a partir dos 18 meses. O ideal é que o consigam fazer até aos dois anos. Quanto à chupeta na hora de adormecer, deve começar a ‘negociar’ com ela a partir dos dois anos e meio, aproximadamente, para que deixe até aos três anos.
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