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5 setembro 2022
Texto de Sónia Balasteiro Texto de Sónia Balasteiro Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro Vídeo de João Lopes Vídeo de João Lopes

«António Zambujo é um encantador de serpentes»

​​​​​​​​​​​​Miguel Araújo ouviu António Zambujo num bar da Lapa e ficou fascinado.

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«Ele tem essa coisa impressionante, magnética. É quase um encantador de serpentes», diz Miguel Araújo sobre o amigo António Zambujo, com quem esgotou os Coliseus de Lisboa e do Porto durante 28 noites a fio, em 2016. 

Sentiu-o assim que o conheceu, recorda o músico, num bar na Lapa, em Lisboa. «Nunca vou esquecer. É um daqueles momentos únicos».  Estavam ambos com amigos, em mesas próximas, e de viola nos braços. «A viola é um livre acesso. Quem tem uma viola e na mesa ao lado alguém tem, a amizade é instantânea, passa logo a ser amigo de infância», diz o músico. 

Quando Zambujo começou a cantar, recorda Miguel, «foi impressionante. As pessoas aproximavam-se, era um íman, a prender a atenção das pessoas, toda a gente se calava quando ele cantava».

«E eu fiquei fascinado pela voz dele e por ele, claro», continua. Para o músico da Maia, perto do Porto, a admiração mútua e o facto de se completarem artisticamente, criam «magia entre os dois» em palco: «Ele faz coisas que eu não sei fazer e eu faço coisas que ele não sabe fazer e há ali um momento... estamos a tocar para o público, mas também um para o outro. Temos o bom senso de não ensaiar muito e deixar o acaso entrar onde tem de entrar. Adoro tocar com ele por causa disso. É uma alegria, acho que é visível por quem está a assistir».

 

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