A açoriana Cátia Resendes conta com o apoio da Associação de Doentes com Lúpus desde que descobriu ser portadora desta doença autoimune. Quando se desloca a Lisboa para consultas e tratamentos fica alojada na casa que a associação dispõe, no centro da cidade. É «um apoio fundamental para quem não é de Lisboa», garante. No Norte, a associação disponibiliza outra casa, em Matosinhos. Os portadores da doença podem instalar-se gratuitamente nestes “lares residenciais”, como lhes chamam, acompanhados por um familiar ou amigo.
A associação desenvolve estudos e investigação sobre o lúpus eritematoso sistémico, uma doença autoimune que faz com que as células de defesa do organismo ataquem células saudáveis. Também presta informação e esclarece as dúvidas dos associados, promove encontros sobre a doença e encaminha para consultas e internamento. Uma grande conquista foi a obtenção de comparticipação estatal para a dispendiosa medicação de que os doentes de lúpus necessitam. «Temos quase toda a medicação de graça, é uma ajuda enorme», diz Cátia.