A vantagem de se lançar na música no seio de uma família de cantores passou pela obtenção de uma maior visibilidade inicial, considera. De resto, a conquista do seu espaço, da sua identidade, do público, é um trabalho que vem sendo feito de modo lento, com calma. «Acho que é assim que uma carreira se constrói. Tenho sete álbuns e o meu caminho continua a fazer-se», conta David Carreira.
A consolidação de um artista exige tempo. Alcançar a lealdade do público obriga a alguma constância de álbuns, de concertos. «A ligação entre um cantor e um fã é algo muito pessoal, demora tempo, porque assenta na geração de identificação com a mensagem da tua música», diz.
Hoje, há pessoas que o seguem em todos os concertos, seja na Madeira ou no Luxemburgo. «Constituímos uma grande família e eu gosto muito disso», afirma. David Carreira admite que se alimenta da energia dos fãs e cultiva a proximidade aos seus mais fiéis seguidores, por vezes de forma «pouco ponderada». A decisão de disponibilizar um endereço pessoal numa rede social para troca de mensagens é disso exemplo. «Estava convencido de que ia ter, no máximo, umas 150 pessoas a mandar mensagens, e a última vez que peguei no telemóvel eram 15 mil! Rapidamente a coisa se tornou ingerível».
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