Antes de chegar às montras mais exclusivas do país, o pastel de Chaves passa por um meticuloso processo de fabrico. A arte está nas mãos dos experientes pasteleiros que o manuseiam cuidadosamente em todas as fases da produção.
Helena Carvalho, proprietária da D’Chaves, conhece o pastel nas suas várias etapas, segredos e artimanhas. A loja, inaugurada em 2015 no centro de Chaves, é o culminar de uma vida dedicada à produção de iguarias regionais. No espaço estão dispostos os produtos criados na fábrica com o mesmo nome, e outros artigos da região, como vinhos, mel e compotas.
«O que mais se vende são os enchidos, o presunto e o folar de Chaves. Mas o rei desta casa é, sem dúvida, o pastel de Chaves», conta, orgulhosa. Em tamanho normal ou miniatura, os pastéis fazem o deleite de quem por ali passa.
Dos clientes habituais aos turistas ocasionais, esta distinta iguaria é um sucesso que já leva o nome de Chaves pelo mundo fora. Com as vendas a crescer a cada ano, a produtora, de 46 anos, garante que a tendência é para a popularidade continuar a aumentar.
A receita parece simples. A massa, feita de farinha, água e sal, é esticada numa máquina, enquanto se incorpora a margarina. Neste processo, faz-se as clássicas três voltas, que durante anos foram o segredo mais bem guardado das gentes flavienses.
Com a certificação do pastel de Chaves, a receita tornou-se pública. Mistérios à parte, sobram apenas as mãos que o fabricam e a qualidade da matéria-prima utilizada.
A massa de três voltas é enrolada e posteriormente cortada em pequenos círculos. As peças são cuidadosamente abertas e recheadas com um refogado de azeite, salsa, cebola e alho, a envolver a tenra carne de vitela. Os pastéis são ultracongelados e seguem numa embalagem com selo de certificação.
Em casa, a felicidade serve-se quente. Após cerca de vinte minutos a 180 graus.
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