Tânia Ribas de Oliveira ingressou na RTP, como estagiária, em 1999, no departamento de teletexto. Após uma passagem pela área da Informação, recorda-se de se ter sentido estranha em estúdio, quando iniciou o seu percurso na apresentação. «Senti que aquela não era a minha praia, porque o que eu mais gostava era de andar na rua e falar com as pessoas. Sempre adorei fazer reportagem e não tinha qualquer ambição de um dia vir a ser apresentadora de televisão».
Porém, desde então o seu tem sido um percurso sólido e multifacetado na antena da estação pública. De repórter no programa de talentos “Operação Triunfo”, a apresentadora principal em horário diurno, Tânia Ribas de Oliveira conta no seu currículo com a condução de conteúdos como “Praça da Alegria”, “Quem Quer Ser Milionário” ou “O Elo Mais Fraco”, tendo assegurado ainda a apresentação de emissões especiais, onde se incluem a de “Natal dos Hospitais” ou da Gala RTP.
«Há momentos que nunca se esquecem», diz, destacando o programa “Só Visto!”, com Daniel Oliveira, Dália Madruga e Bárbara Oliveira Pinto, no que foi «uma altura maravilhosa». «Adorei fazer o “Euro 2004”, por motivos óbvios, tal como gostei muito de fazer a “Herança de Verão”, um concurso de cultura geral emitido em horário nobre, e que foi uma prova de confiança por parte da RTP - a qual acho que superei», confessa. Apresentar o “Portugal no Coração”, durante sete anos, ao lado de João Baião, foi «inesquecível», assim como o foi o programa “Agora Nós”, que apresentou ao longo de quatro anos e meio com José Pedro Vasconcelos.
À frente de “A Nossa Tarde”, a solo, há três anos, Tânia Ribas de Oliveira considera que a carreira conquistada tem sido fruto de uma evolução natural. «As coisas têm acontecido como devem acontecer e não me arrependo de nada do que fiz antes», assegura.
No seu ADN de comunicadora inscreve-se uma vontade de aprender sempre mais, algo que acontece diariamente, diz, graças ao variadíssimo leque de pessoas que entrevista. «Todos os dias recebo convidados diferentes no programa, com experiências e histórias únicas. Tanto entrevisto o ministro da Educação como o senhor que varre ruas, para minutos depois falar com a D. Adelaide, que está no nosso estúdio a preparar uma feijoada, e de seguida entrevistar o músico Jorge Palma ou o vocalista de uma banda que se está a iniciar… Quando acreditar que sei tudo, não posso continuar a trabalhar. Aliás, ninguém poderá fazê-lo, seja em que profissão for».