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2 novembro 2023
Texto de Telma Rocheta (WL Partners) Texto de Telma Rocheta (WL Partners) Fotografia de Pedro Loureiro Fotografia de Pedro Loureiro

Viçosa vila

​​​​O Paço Ducal é visita obrigatória de quem passa por Vila Viçosa.

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Ir a Vila Viçosa e não ver o edifício que acolhe a Fundação da Casa de Bragança é como ir a Roma e não ver o Papa.

O Terreiro do Paço, que deve o nome ao palácio é considerada uma das mais belas praças do país com a fachada renascentista em mármore da zona, e a Igreja dos Agostinhos. Foi residência da dinastia de Bragança.

O palácio, que atualmente acolhe a Fundação da Casa de Bragança, foi mandado construir pelo quarto duque de Bragança, D. Jaime, em 1501. E quando a dinastia brigantina iniciou o reinado, até ao exílio de D. Manuel II, foi uma das casas de férias dos monarcas. 

O rei D. Carlos I foi um dos mais entusiastas frequentadores, vindo amiúde caçar para a zona. Por isso, nas várias salas estão expostas muitas pinturas do monarca, um pintor distinguido, incluindo o inacabado “Mexilhoeiro”. D. Carlos dormiu em Vila Viçosa a sua última noite, antes de ser assassinado, juntamente com o filho Luís Filipe, em Lisboa, a 1 de fevereiro de 1908.

A cozinha, com mais de 2. 500 quilos de tachos de cobre, fica na memória de todos os visitantes. A coleção de armas do palácio tem mais de duas mil armas, com peças do século XIV ao XX, entre as quais a pistola com que o príncipe herdeiro tentou defender-se no momento do regicídio.​
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